Fatos Históricos

Construção da Ponte sobre o Rio Paraíba em 1922

Construção da Ponte de Concreto em Itabaiana-PB, em Setembro de 1922, no Governo do Presidente Epitácio Pessoa. A Obra foi realizada pela I.F.O.C.S (Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas), que tinha como Inspetor o Dr. Miguel Arrojado Ribeiro Lisboa.

Pesquisa: Artur Anderson

Fonte: Illustração Brasileira, setembro 1922

Chegada da Luz Elétrica da Usina de Paulo Afonso

A energia elétrica da Usina de Paulo Afonso, chegou a Itabaiana em 1956, oficialmente inaugurada no dia 6 de Janeiro de 1957, na administração do prefeito José Benedito da Silveira. Em frente ao prédio da antiga Prefeitura Municipal, atual Câmara de Vereadores, foi construído um marco de cimento e aposto uma placa de bronze com os seguintes dizeres: “Rede elétrica para distribuição da energia de Paulo Afonso. Realizada na gestão do prefeito José Benedito da Silveira. Projeto e Construção da AEG Cia Sul-americana de Eletricidade. Itabaiana, 25 de Dezembro de 1956.”

Foto da inauguração do marco, no flagrante, entre outros, podemos ver, Hugo Romero Saraiva, João Batista Freire, Senador Ruy Carneiro, José Benedito da Silveira, Severino Alves da Silveira, Raymundo Onofre, Djalma Silveira Lira e Alceu Almeida de Aguiar

Pesquisa: Artur Anderson

Fonte: Itabaiana Hoje

Construção da Ponte Férrea Lauro Muller

A Ponte Férrea Lauro Muller, no distrito de Guarita, em Itabaiana, faz parte do Ramal de Campina Grande. O Ramal de Campina Grande é uma ligação ferroviária entre a Linha Norte (Recife-Nova Cruz), em Itabaiana Paraíba, e o Ramal da Paraíba, em Sousa, também na Paraíba, apresentando um comprimento de 368 quilômetros. O seu primeiro trecho, entre a estação de Itabaiana e a Estação Velha de Campina Grande, foi inaugurado em 2 de Outubro de 1907.

Esta mesma data, marca também a inauguração de todas as estações que compoem o trecho Itabaiana – Campina Grande. São elas: Lauro Muller, Mogeiro, Gameleira, Ingá, Galante e Campina Grande.

A Ponte é feita do mais puro ferro inglês, que até hoje tem suas marcas registradas na mesma. Ela é parafusada, todo o material metálico veio de navio da Inglaterra para o porto do Recife, e do Recife para Itabaiana veio nos próprios vagões da Great Western, a sua montagem levou um ano para ficar pronta.

Pesquisa: Artur Anderson

Fonte: Diário de Pernambuco

Foto: Josevaldo Amâncio

Batalha do Riacho das Pedras

“Itabaiana e a Confederação do Equador. A Batalha do Riacho das Pedras.”

O envolvimento da Paraíba no movimento revolucionário entre separatistas e republicanos, em 1824, resultou na Batalha do Riacho das Pedras em Itabaiana, na Paraíba, que a cidade comemora no dia 24 de maio .

Dom Pedro I, insatisfeito com a junta que governava Pernambuco através do seu presidente Manoel de Carvalho, nomeou Francisco Paes Barreto e dissolveu a assembléia constituinte em novembro de 1823.

Com a dissolução da assembléia os deputados retornaram às suas províncias, a Paraíba representada por Joaquim Manoel Carneiro da Cunha, José da Cruz Gouveia e Augusto Xavier de Carvalho e uma agitação, iniciada em Pernambuco, se espalhou pelo Rio Grande do Norte e Paraíba.

Junto a esses revoltosos, ansiosos por implantar uma a república confederativa, estavam Frei Caneca e Felix Antonio Ferreira de Albuquerque, expoentes desse movimento que denominaram de Confederação do Equador.

Na Paraíba destacaram-se as cidades de Itabaiana, Pilar, São Miguel, Vila Nova da Rainha e Vila Real do Brejo de Areia, envolvidas ativamente.

Os atos absolutistas do Imperador, e as nomeações para Presidentes das Províncias de Pernambuco e da Paraíba, respectivamente, Francisco Paes Barreto e Felipe Neri foram repudiados pelos republicanos.

A situação foi se agravando e Félix Antonio partiu com sua tropa de Areia para Itabaiana ao encontro de reforços que viriam de Pernambuco, enquanto que o governo da Paraíba enviou forças sob o comando do Coronel Estevam José Carneiro da Cunha para conter os revolucionários.

Foi então que, em 24 de maio de 1824, tropas e cidadãos separatistas e republicanos se encontraram no Riacho das Pedras, tendo sido deflagrada a que é considerada “uma das maiores batalhas travadas em solo paraibano e talvez a mais importante da Confederação do Equador”

Acervo do Memorial Memória Viva